sábado, 26 de janeiro de 2008

Delírios de você

Várias frases piegas, bregas e clichês passam pelos meus dedos e nada é mentira. Você talvez seja mentira. O que vivemos talvez tenha sido mentira. Para você, pelo menos. Para mim foi real. Tão real quanto são meus devaneios, meus delírios, meus sonhos, minhas fantasias. Tudo tão tangível.
Você sumiu como se não houvesse existido. Mas a dor é verdadeira, e eu já penso em te procurar pela cidade. Mais um devaneio e perco o ar. Deixo eu de existir e dou vida a meus delírios. Minhas febres. Minhas paixões. Ressuscito o que há de pior em mim: a intensidade das minhas vontades loucas.