sábado, 19 de dezembro de 2009
Nos corredores daquele castelo
Eu te amo como se nada no mundo houvesse para ser amado, como se minha existência não tivesse outra razão a não ser de amar-te. Vamos embora daqui agora. Tu és meu objeto único de amor e adoração. Permita-me venerar-te até o fim dos meus dias. Eu observo teus passos, tua silhueta, sinto teu cheiro e tua louca vontade de fugir. Então apronte-te. Já é quase meia-noite. Os pássaros já foram dormir e restaram apenas os animais noturnos a nos espreitar detrás de moitas, aguardando para de assalto devorar nosso amor eterno. Sejamos rápidos. Sou tua, como segredos que guardas no fundo da mente. Sou tua como são teus os pés que te trazem aqui. Não há o que temer, a não ser a distância entre aqui e amanhã. Pode ser tarde quando o dia nascer.