E quando chove muito lá em casa, a gente brinca de barco; a gente faz bolo e finge que é feliz.
Quando chove muito, se eu estou sozinha, o barulho é ensurdecedor. Se eu estou brincando de barco, a gente finge que é livro. Quando a chuva é fina, parece que é poeira molhada espalhada no céu; mas, se é chuva das brabas, a gente tem medo, a rua enche e ninguém sai de casa. Ninguém, não. Só nós, que somos feitos de açúcar.