terça-feira, 24 de julho de 2007

Seu nome

Ainda que eu não soubesse seu nome,
você chegaria.
E mesmo que eu não saiba pronunciar o seu nome,
você virá.
Às vezes tenho vergonha de falar seu nome,
e você nem liga.
Quantos nomes você tem?

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Sim, e daí?

Sim.
Morro por qualquer coisa.
Desmaio, desfaleço.
Sou assim e não sou mais porque não tenho espaço.
São vãs as tentativas de mudar.
E sou mais.
E quero.
Eu fico.
E vou.
E morro de novo.
Por qualquer coisa.

domingo, 8 de julho de 2007

Morri de tanto extrañarte

Me muero por vivir allá.
E não quero mais estar aqui.
E não quero mais estar sem você.
Yo no puedo más sin ti.
Me leva. Me tira daqui.
Estás tan lejos de mi.
E não aguento mais essa distância.
Me muero por estar allá.
Y me muero.
Morri.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

O outro

Cansamosde culpar o outro. Esse outro. Essa entidade diabólica que é sempre, ah coitada!, a culpada de tudo, tal qual o mercado e o risco-país.
O outro sempre é responsável pelos nossos fracassos e nele depositamos nossas esperanças de alegria e felicidade. O outro não nos deixa dormir e talvez seja o motivo pelo qual acordamos.
Deixemos o outro de lado. Vivamos por nós mesmos. Viva por você, Rebeca, diz o outro.
É verdade. E o pior é que estou postando para um outro que jamais vai ler.
Beijos e obrigada pela atenção

E daí?

E daí se eu não quero desabafar? E daí se eu não quiser contar todos os meus fracassos?