sábado, 29 de agosto de 2009

Sem metáforas

Li alguns posts e fiquei pensando como conseguia ser tão metafórica. Não sei mais usar metáforas. Sou curta e grossa agora: estou sofrendo. Sofrendo de amor, de amizade, de má sorte, de carência. Não sei colocar mais de outra forma. Quero um abraço, um beijo cheio de desejo, um dia sem pensar merda, um carinho de um grande amigo. O Jô Soares está com uma estampa horrorosa, a Fernanda Lima apresentou um péssimo programa e agora deve estar dormindo com o marido gato dela, o Belchior sumiu e ninguém parou para perguntar se ele realmente estava fazendo falta. O mundo anda esquisito e depois dizem que a esquisita sou eu.

Já foi hora de dizer adeus

Sonho, acordo, sonho. O dia inteiro, sonho. Acordada. No andar de cima. Nos pensamentos fora de hora. Toda hora. E por aquela fresta, naquele segundo, por um breve segundo, um olhar. Mas se a tua voz pode ser minha por mais de minuto, viro o rosto, envergonhada. Teu sorriso arranha minha pele e não consigo continuar sem salivar. Quando chega a noite, a nova música do rádio me faz lembrar que já devia ter te esquecido.

Voltei

Não sei se foi a falta do remédio hoje, ou um sentimento há muito guardado, mas me deu vontade de voltar. Chega de ser uma feliz alienada. Estou de volta.