sábado, 22 de dezembro de 2007
2008
Pelo modo como transcorreu, refleti e concluí que 2007 foi um ano para quebrar paradigmas, rever conceitos, cassar a legitimidade de dogmas. No entanto, não é da noite para o dia que nos adaptamos a novas maneiras de pensar e de enxergar o mundo que nos rodeia. É preciso tempo para nos adaptarmos a novas idéias. Calma, perseverança, paciência. E mais que isso. A dúvida também é necessária. Hesitar diante de escolhas feitas é natural e benéfico. Não devemos confiar em quem é muito seguro das opções que faz. Certezas são como venenos, que, uma vez ingeridos, nos bloqueiam os sentidos e nos levam à morte. Por isso, acredito que 2008 seja o ano de nos adaptarmos às escolhas que fizemos, reletirmos sobre elas, duvidarmos delas até. Vestidos de novos valores, devemos encarar antigos problemas e enfretarmos desafios para, enfim, ver se esses novos valores nos servem. Que 2008 seja um ano de adaptação aos novos conceitos! Sigamos fortes e com segurança, porém flexíveis e tolerantes.