sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Maldades

Se é doce e belo o que eu vivo, não sei.
Se são fáceis os caminhos, não sei.
Se são alegres seus sorrisos, não sei.

Não sei do que é doce e belo. Não sei do que é fácil. Não sei do que é alegre.

Posso te dizer do amargo e do feio. Do difícil. Do triste. Isso eu sei.

Conto para você da dor, da solidão, das perdas, da infelicidade. Conto para você do sofrimento, do pranto, do abandono, da angústia.

Se quer saber de coisas boas, bata em outra porta.