Ainda bem que não subi muito. O tombo de onde estamos será pequeno. Ah! Eu conheço a queda. E como conheço. Conheço várias: tropeço, salto mortal, queda livre, bungee-jump... Este tombo (eu não sou pessimista, não quero que ele aconteça, mas se acontecer) será um pouco mais que um tropeço, menos que um estabaco.
Enfim, é só mais um chopp. Um chopp ou um tombo.
sábado, 31 de março de 2007
sábado, 24 de março de 2007
Não adianta
Nem bate na porta, não chame por mim, não diga que o café está na mesa. Não vou, não vou. Essas suas tentativas vãs de me ter por perto não vão levar a lugar nenhum. Quem disse que eu queria estar aqui? Você me trouxe até aqui. Agora atura a birra.
Sei que daqui a algumas horas eu vou. Cabeça erguida, olhar desafiador, fazendo pouco. Por dentro, a sensação da derrota, da humilhação de ter cedido. Mas eu acabo indo. Você sempre consegue tudo o que quer.
Sei lá, talvez desta vez não. Estou bem aqui. Acho que comecei a organizar um mundo sem você. Sem o café, sem o bater na porta, sem o chamado. Organizar um mundo novo, do qual você nunca fez parte e, logo, não me faz falta.
E nem adianta forçar a barra, estou sem inspiração. Não vou discutir. Talvez não desta vez. Quem sabe na próxima? E será que você vai ter coragem de me chamar de novo? Talvez não.
Sei que daqui a algumas horas eu vou. Cabeça erguida, olhar desafiador, fazendo pouco. Por dentro, a sensação da derrota, da humilhação de ter cedido. Mas eu acabo indo. Você sempre consegue tudo o que quer.
Sei lá, talvez desta vez não. Estou bem aqui. Acho que comecei a organizar um mundo sem você. Sem o café, sem o bater na porta, sem o chamado. Organizar um mundo novo, do qual você nunca fez parte e, logo, não me faz falta.
E nem adianta forçar a barra, estou sem inspiração. Não vou discutir. Talvez não desta vez. Quem sabe na próxima? E será que você vai ter coragem de me chamar de novo? Talvez não.
domingo, 18 de março de 2007
Gosto quando não gosto e gostar não é nada demais.
Estou vivendo. Minto para mim que faço isso intensamente. Minto mesmo e quase acredito. Quando me dou conta, já vivi pela metade, achando que vivia por inteiro. E doeu tanto que a mentira se tornou verdade. A ferida é tão real que fico imaginando o que teria acontecido se eu tivesse mergulhado de cabeça.
O que eu vou perder e o que eu vou ganhar com isso? Que alegrias incalculáveis? Quais serão as tristezas inesquecíveis? O que eu tenho já não é suficiente? Quem pode me dizer o que é viver de verdade e o que é viver de mentira? Viver, pura e simplesmente, já não basta?
O que eu vou perder e o que eu vou ganhar com isso? Que alegrias incalculáveis? Quais serão as tristezas inesquecíveis? O que eu tenho já não é suficiente? Quem pode me dizer o que é viver de verdade e o que é viver de mentira? Viver, pura e simplesmente, já não basta?
Sighing
Ah, se não fosse você a me tirar o sono? Se não estivéssemos no meio dessa batalha perdida, lutando por algo que já nem existe mais? Se o começo já não fosse delineado pelo fim?
Quantas e quantas vezes essas mesmas noites? Quantas vezes terei que passar por isso?
As esperanças são vãs, pois não há mais chances. Mas, ainda assim, eu penso, eu planejo, eu tento, eu arquiteto. E, então, de madrugada eu sofro e perco o sono: Ah, se não fosse você?
Quantas e quantas vezes essas mesmas noites? Quantas vezes terei que passar por isso?
As esperanças são vãs, pois não há mais chances. Mas, ainda assim, eu penso, eu planejo, eu tento, eu arquiteto. E, então, de madrugada eu sofro e perco o sono: Ah, se não fosse você?
sábado, 17 de março de 2007
O brega faz tanto sentido
A onda ainda quebra na praia,
espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
eu fiquei sentindo saudades do que não foi,
lembrando até do que não vivi,
pensando em nós dois.
Será que você também sente assim?
Tanto faz. Você nunca lerá isso. Você nem sabe português.
espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
eu fiquei sentindo saudades do que não foi,
lembrando até do que não vivi,
pensando em nós dois.
Será que você também sente assim?
Tanto faz. Você nunca lerá isso. Você nem sabe português.
sexta-feira, 16 de março de 2007
Celular no Ônibus
De uma senhora consternada, porém confiante:
"Às vezes Deus sabe o que faz."
Pois é. Às vezes.
"Às vezes Deus sabe o que faz."
Pois é. Às vezes.
Mais uma sobre você
Refletida no espelho, tua beleza sem postura.
Não mais beleza:
descompostura,
impostura.
És uma impostora
sem postura.
Despudorada.
Não mais beleza:
descompostura,
impostura.
És uma impostora
sem postura.
Despudorada.
quinta-feira, 15 de março de 2007
Saudade sensorial
Gestos quando faltam palavras; palavras suas para os meus gestos.
Sinto sua falta quando lembro dos mínimos gestos.
Sinto sua falta quando lembro do som das suas palavras.
Por que você não existe?
Por que você só existe aí, tan lejos?
Sinto sua falta quando lembro dos mínimos gestos.
Sinto sua falta quando lembro do som das suas palavras.
Por que você não existe?
Por que você só existe aí, tan lejos?
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