segunda-feira, 30 de abril de 2007
domingo, 29 de abril de 2007
Desandou
Em algum momento as coisas desandaram. Não fiquei triste por ter dado errado. O problema, definitivamente, não era o fato de as coisas, naquele dia em especial, terem desandado. O problema, que me toma a alma de angústia de novo, é eu não saber o que faço para que desande. É sempre assim: tudo vai bem, tudo engrena, tudo anda e de repente, tchum, desanda.
(risadas, gargalhadas, altas, quase histéricas)
(risadas, gargalhadas, altas, quase histéricas)
Quando me dei conta, estava viva
Se me hacia tarde, ya me iba
Siempre se hace tarde en la ciudad
Cuando me di cuenta estaba vivo
Vivo para siempre de verdad
Caiu a ficha. Estou viva. Meu Deus! E olhei para minhas mãos e vi um monte de vida ainda por viver. A juventude brilha, transborda. As possibilidades, as oportunidades, as vontades: muitas, tantas, incontáveis. Estupefação. Não tinha me dado conta mesmo. Mas hoje de manhã tudo ficou claro. E agora, em casa, na internet, transformando algumas horas dessa vida em reflexão, escrevo. Não sei aonde vai dar minha vida, mas acredito que você também não saiba.
Yo no se donde va, yo no se donde va mi vida
Yo no se donde va pero tampoco creo que sepas vos
Siempre se hace tarde en la ciudad
Cuando me di cuenta estaba vivo
Vivo para siempre de verdad
Caiu a ficha. Estou viva. Meu Deus! E olhei para minhas mãos e vi um monte de vida ainda por viver. A juventude brilha, transborda. As possibilidades, as oportunidades, as vontades: muitas, tantas, incontáveis. Estupefação. Não tinha me dado conta mesmo. Mas hoje de manhã tudo ficou claro. E agora, em casa, na internet, transformando algumas horas dessa vida em reflexão, escrevo. Não sei aonde vai dar minha vida, mas acredito que você também não saiba.
Yo no se donde va, yo no se donde va mi vida
Yo no se donde va pero tampoco creo que sepas vos
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Eu odeio a Páscoa. Eu me odeio.
Tem um chocolate na minha gaveta. Você tem noção de como é lutar com a vontade de comer o chocolate durante todo o dia? Não sei se estou com vontade de comer, também não sei se não estou. A questão é que se eu comer acabo com a tortura de saber que ele está lá e amanhã ele e a tentação de comê-lo não existirão mais, entretanto, se como, terei que lidar com a terrível culpa de ter comido. O melhor a fazer é me livrar dele. Parece óbvio: desta forma não preciso mais lidar com a tentação, evitando assim a provável culpa. No entanto, minha mente arguta sabe que isso é o mais “fácil”. Me livrando do chocolate estou me livrando do sintoma aparente do problema e não da causa. Como eu me livro do descontrole? Como eu me livro da compulsão? Como eu me livro da culpa? Este tipo de coisa não dá para simplesmente repassar. E mesmo que desse, quem iria querer?
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