domingo, 28 de outubro de 2007

A alguns passos da balzaca

Que infantilidade. Que inocência. Se esquece adulta. Esquece um ano na gaveta. Deixa de lado aquele número a mais. Tão boba. Tão crescida e tão pequena.
E se dissesse, suplicante, que antes não era assim? Aí comprovaríamos que já se faz velha na alma. Já, como as balzacas, o que ainda não é, perde a conta dos anos, seja por distração inconscientemente consciente, seja por vaidade, que pensa não ter, mas tem.