Sozinha. Não tão diferente de antes, nem tão esquisito quanto será no futuro. Sozinha. Sempre. Na verdade, sozinha com meus pensamentos. Melhor ainda, meus pensamentos que me afastam do mundo. Eu e meus pensamentos: minhas opiniões, minhas divagações, meus questionamentos. Pedir para que os deuses me livrem deles seria pedir para ser mutilada, já que, agora, sem volta, sou o que eles fazem de mim. Agradecer por eles existirem, uma piada.
Prisioneira da solidão em que meus pensamentos me atiraram.